De acordo com o MEC (Ministério da Educação), para que a criança seja incluída no ambiente escolar e para que tenha suas necessidades educacionais atendidas, basta que os pais solicitem na escola.
Portanto, não é necessário o laudo diagnóstico para que sejam realizadas mudanças, mediação, avaliação diferenciada ou material adaptado.
Mas, sabemos que na prática nem sempre isso é cumprido. E as escolas podem apresentar resistência para garantir a inclusão de alunos com algum tipo de deficiência ou necessidades educacionais.
Por isso, se for possível, consiga um laudo médico ou um parecer do psicólogo para ajudar a escola a direcionar melhor os dispositivos de aprendizagem e estratégias de ensino. No entanto, não prive o aluno autista de frequentar uma escola regular e conviver com crianças neurotípicas.
A inclusão escolar é fazer com que o aluno se envolva nas atividades e tenha uma experiência de qualidade. Além de desenvolver suas habilidades, participar da rotina da escola, aprender e brincar com outras crianças. O aluno necessita fazer parte da turma, interagir com os colegas e professores, compreender o conteúdo das aulas e se desenvolver de acordo com suas limitações e particularidades.
Lembrando que nenhuma escola pode se negar a matricular a criança ou jovem com autismo. E também não pode ser cobrado nenhum valor adicional nas mensalidades devido ao Transtorno.
Caso encontre dificuldades para ter direito a uma educação inclusiva, é possível entrar em contato com a Secretaria de Educação do município e até com o Ministério Público para exigir os direitos do estudante.
Conseguir desenvolver suas potencialidades, participar em igualdade de condições com outros alunos é um direito da pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo.
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