terça-feira, 11 de junho de 2019

Menino de 5 anos é amarrado e amordaçado com fita adesiva por funcionário em sala de escola


Um menino de 5 anos foi amarrado e amordaçado com uma fita adesiva por um funcionário do setor administrativo em uma sala da Escola Municipal Dr.Luiz Regueira, em Sucupira, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Acionada pelo Conselho Tutelar, a Delegacia de Crimes Contra a Criança e o Adolescente (DPCA) investiga o caso de maus-tratos contra a criança.

De acordo com Sérgio Oliveira, conselheiro tutelar do bairro de Cavaleiro, o menino, que não teve o nome revelado, ficou com marcas no corpo. O caso foi denunciado à prefeitura de Jaboatão, que informou ter demitido o funcionário responsável pela agressão.

O funcionário, de acordo com o conselho, pode ser enquadrado no crime de maus-tratos. A pena prevista é de seis meses a dois anos de prisão, de acordo com as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O caso chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar na sexta-feira (7), horas depois da agressão. A vítima estava assustada, mas um colega da vítima contou aos pais do menino agredido o que tinha acontecido na escola. “Na delegacia, a criança relatou os fatos e o caso começou a ser investigado”, disse Oliveira.

O conselheiro contou que, segundo relatos de testemunhas, a criança estava “fazendo travessuras” na sala de aula e, por isso, e funcionários encaminharam o menino para a secretaria da unidade.

Ao chegar ao local, o funcionário administrativo, que não teve o nome divulgado, usou uma fita adesiva para amarrar os braços e colocar na boca da vítima. “O menino se soltou sozinho e ficou com machucados”, afirmou.

A assessoria de comunicação da prefeitura de Jaboatão informou ao G1, por telefone, que foram tomadas providências, assim que o caso chegou ao conhecimento da administração municipal.

O servidor, segundo a gestão, foi demitido na manhã da segunda-feira (10), e vai responder ao inquérito policial e a uma sindicância administrativa.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela delegada Vilaneida Aguiar, da DPCA de Jaboatão dos Guararapes. A corporação disse, ainda, que que ela só vai se pronunciar depois do fim da apuração.

Fonte: G1-PE

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