quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Após admitir que não houve crime, Moro libera acervo de Lula


Depois de inocentar Lula da acusação de lavagem de dinheiro e corrupção passiva por causa de contrato com a OAS para armazenamento do acervo presidencial, Sergio Moro decidiu autorizar o deslacre do material, que está guardado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Segundo informações de Mônica Bergamos, os "dez contêineres com objetos e as 400 mil cartas que o petista recebeu quando era presidente estavam trancados, à espera do desfecho judicial da acusação de que tinham sido armazenados e mantidos com dinheiro ilícito."

"Moro absolveu o ex-presidente e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, da acusação de lavagem de dinheiro e corrupção passiva por aceitar que a OAS pagasse pela manutenção do acervo. O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) ainda tem que decidir se mantém ou revê a sentença de Moro."

 Okamotto já recorreu para que os termos de sua absolvição sejam alterados de maneira que fique claro que os procuradores de Curitiba não conseguiram provar as acusações feitas. Segundo dados do TRF4, a demanda foi parar no Supremo Tribunal Federal para análise do relator da Lava Jato, ministro Edson Fachin.

 Ainda de acordo com a colunista, Moro também marcou o depoimento de Lula no processo do sítio de Atibaia. O ex-presidente deve depor no dia 5 de fevereiro de 2018.

 "Se a velocidade média de tramitação de processos sob a jurisdição de Moro for mantida neste caso, Lula deve voltar a depor ao magistrado em junho de 2018 - quando a campanha eleitoral à Presidência já pode ter atingido alta temperatura.

(Apoio)

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