Por conta do baixo volume de chuva nas regiões das hidrelétricas, entrou em vigor em outubro a bandeira vermelha nível dois pela primeira vez na conta de energia. Isso significa um acréscimo de R$ 3,50 por cada Kw/h consumidos em energia elétrica - um aumento de 75% nessa tarifa adicional. Em setembro, estava em prática a bandeira amarela, com uma tarifa adicional de R$ 2.
Energia elétrica é um produto inelástico segundo os economistas. Isso quer dizer que seu consumo muda pouco com aumento ou redução de preços. Quando o preço sobe, não é fácil diminuir o seu consumo, exceto para quem desperdiça.
A discussão é, portanto, inevitável: quais são as classes sociais e os setores da economia mais atingidos? O que podemos fazer para economizarmos mais energia elétrica? Quais os possíveis impactos para a economia? E o que o governo pode fazer para ofertar esse serviço a preços mais baixos a médio e longo prazo?
As camadas mais pobres da população serão as mais prejudicadas, uma vez que o gasto com energia e outros bens e serviços essenciais têm um peso maior dentro do seu orçamento. Para quem já vive com pouco, cortar não é tarefa simples.
Fonte: G1
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O mercado da família
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