sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Caso Beatriz: polícia divulga telefone para denúncias sobre suspeito de apagar imagens da escola onde garota foi morta


A Polícia Civil divulgou, nesta sexta-feira (14), um telefone para receber denúncias sobre o homem acusado de apagar imagens das câmeras de segurança da escola onde a garota Beatriz Angélica Mota foi assassinada, em 2015, em Petrolina, no Sertão. Alisson Henrique de Carvalho Cunha era funcionário terceirizado da escola e é considerado foragido pelos investigadores.

Quem tiver informações que possam ajudar a localizá-lo, pode entrar em contato anonimamente com a polícia através do (81) 98650.1229, que também possui WhatsApp.

A garota Beatriz, que tinha 7 anos, foi morta com 42 facadas durante uma festa de formatura do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015. Três anos depois do homicídio, ninguém foi punido e o caso continua sem esclarecimento.

Alisson foi indiciado por falso testemunho e fraude processual por apagar imagens que poderiam mostrar o autor do crime, que aconteceu no município de Petrolina, no Sertão. Na quarta-feira (12), a polícia divilgou uma imagem do funcionário, em que ele aparece entrando na sala de controle das câmeras.

A prisão preventiva dele foi decretada na quarta (12) pela Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Como não foi encontrado em casa e ainda não se apresentou à polícia, ele é considerado foragido.

O G1 tentou contato com o defensor de Alisson, mas não obteve sucesso.


Entenda o caso


Beatriz Angélica Mota foi assassinada na quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola. A irmã da menina era uma das formandas.

A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra.

O corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio.

Fonte: G1-PE

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