Foto: Reprodução/GloboNews
O homem, que se identificou como policial militar para entrar no ônibus, não fez nenhuma demanda específica para liberar os reféns. Além da arma falsa, o criminoso portava gasolina e uma arma de choque, e ameaçava tocar fogo no coletivo. A motivação do crime não foi descoberta.
Foto: Flávio Capitoni/ TV Globo
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse, em sua conta no Twitter, que acompanha desde cedo o sequestro do ônibus e está em contato direto com o comando da Polícia Militar Para Witzel, "a prioridade é a proteção dos reféns".
O sequestro
Por volta das 5h30 da manhã desta terça-feira, um homem armado entrou no ônibus de linha 2520, que sai do Jardim Alcântara, em São Gonçalo, em direção ao Estácio, na região Central do Rio, e obrigou o motorista a atravessar o coletivo na pista, na altura do vão central.
Segundo entrevista de refém, o criminoso entrou no veículo e anunciou o sequestro. Pediu que as vítimas fechassem as cortinas e que uma das passageiras amarrassem as mãos das vítimas. O sequestrador deixou claro para os reféns que não iria incendiar o ônibus.
Refém envia mensagem para esposa
A mulher de uma das vítimas que está dentro do ônibus sequestrado diz que foi avisada pelo marido sobre o caso.
"Ele saiu para trabalhar 4h30. Quando foi por volta de 5h26 ele me mandou uma mensagem dizendo que o ônibus estava sendo sequestrado, ‘estamos indo para a ponte’. A princípio eu pensei que era um assalto. Eu levantei, acordei o meu filho e disse: ‘Seu pai está sendo assaltado’”, afirmou ao G1 Eliziane Terra, que ligou para o 190 (telefone de emergência da polícia) para avisar sobre o sequestro.
Elziane conta que o marido parou de responder as mensagens depois de um tempo. “Eu estou muito nervosa, pedindo para isso acabar. Já tenho informações de que o cara quer colocar fogo no ônibus, a gente lembra de casos que teve no passado e fica muito nervosa e pede a Deus para isso acabar.”
Fonte:JC
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