quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Após três adiamentos, tem início julgamento de acusados de matar criança em ritual macabro em Brejo da Madre de Deus


Depois de ser adiado por três vezes, o julgamento dos quatro acusados de estuprar e degolar durante um ritual macabro o menino Flânio da Silva Macedo, que tinha nove anos, em 2012, na cidade de Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco, está acontecendo. Genival Rafael da Costa, 62 anos, Maria Edileuza da Silva, 51 anos, Edinaldo Justos dos Santos, 33 anos e Edilson da Costa Silva, 31 anos, estão sendo julgados desde às 10h, na 4ª Vara do Fórum Thomaz de Aquino, no bairro de Santo Antônio, na Área Central do Recife.

Os acusados respondem por homicídio triplamente qualificado - motivo torpe, com emprego de meio cruel para assegurar a execução, a ocultação, a imputação ou vantagem de outro crime e também pelo crime de estupro de vulnerável.

O julgamento


Dois dos quatro acusados foram ouvidos até o momento. O primeiro a ser interrogado foi o réu Edinaldo Justos dos Santos, em seguida foi a vez de Genival Rafael da Costa e no momento Maria Edileuza da Silva passa pelo interrogatório. Todos os acusados passam por perguntas do juiz que preside a sessão, Abner Apolinário, por representantes do Ministério Público e por representantes da defesa. Um intervalo foi feito por volta do meio-dia.

O julgamento está sendo acompanhado por poucas pessoas da família e não há previsão para o fim, podendo entrar pela noite, madrugada e terminar apenas na sexta-feira (27).

O caso


Flânio Macedo desapareceu no dia 1º de julho de 2012, quando saiu de casa, na Travessa Ana Maria da Conceição, por volta das 6h, para carregar frete na feira. Depois de procurar a polícia e a imprensa, parentes souberam que ele tinha sido visto na Zona Rural, empurrando a carroça que usava para trabalhar e, na frente, ia um homem em uma bicicleta.

O corpo do garoto foi encontrado dez dias depois, já em estado de decomposição, no Sítio Camarinhas, um local de difícil acesso e, segundo a polícia, conhecido por receber rituais macabros. A cabeça do menino estava a cerca de um metro de distância do corpo e sem os olhos. Os braços e as pernas estavam amarrados e ele estavam sem roupas.

Perto do corpo de Flânio havia objetos usados em rituais de magia negra, como bonecos de vodu, penas, ossos, velas, panelas e comida. A carroça que o menino utilizava para fazer os fretes também estava no local.

Fonte: JC

(Apoio)

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